Meus pais sempre quiseram ter muitos filhos. Por imprudência, por juventude ou mesmo pelo destino...não os tiveram. Tiveram dois.
Digo isso pois quando se casaram eram muito jovens e imprudentes. Minha mãe perdeu dois bebês ainda em estado fetal, um descendo um tobagã e outro em uma cachoeira. Assim ela nos contou. E o destino se encarregou de levar meu pai muito cedo. Aos 29 anos de idade, Claudio Luiz, meu pai, fez sua passagem. Deixou dois filhos, que ele quisera fossem quatro, e os teria se tempo tivesse.
Eu e meu irmão não fomos os símbolos de irmandade e de amizade entre irmãos. Tivemos muitas brigas e desencontros. Mas nunca deixamos de ser e se portar como irmãos.
Hoje, já maduros e compreendendo melhor os caminhos da vida, podemos nos amar como irmãos. Somos muito diferentes, até por isso conseguimos nos curtir bastante. Hoje temos filhos e em breve teremos netos, se Deus assim o Quiser.
Sempre dei muito valor a uma amizade sincera. Embora meu pai não tenha me dado muitos irmãos, a vida encarregou-se de me presentear com irmãos escolhidos. Irmãos de coração. Amigos que marcam minha vida e com quem posso contar sempre.
Acho que é o destino driblando até mesmo a vontade divina, ou então a vontade divina mudando o destino. Seja qual for a razão não deixo de agradecer a Deus pelos meus amigos e irmãos.
Meu primeiro irmão escolhido, sem ser meu irmão de sangue Claudio, foi o Renato, que é padrinho de minha filha Fernanda. Renato foi uma amizade de infância que nos rendeu muita cumplicidade até hoje. De lá pra cá tive muitos e muitos amigos, mas poucos posso chamar de irmão. Ou....amigo-irmão.
Teve o Guga, o Baia, o Alexandre Martins...que são amigos até hoje e já foram meus irmãos. Hoje o são a distância, pois mesmo à distância ainda os amo e sei que eles podem contar comigo.
Com o passar do tempo apareceram o Rodrigo Gindre, o Kellen Tavares, a Mila, a Maia e o Gélson. Esses há tempos não tenho notícias reais.
Mas, além do Renato, irmãos mesmo são os que mantenho e construí até hoje: José Maurício, José Luiz, Celso e Rodrigo Areia, Silvinha, assim como Ezequiel, Marcelão e Ricardo.
Não deixa de ser uma grande família...talvez tão engraçada como a da Globo. Mas é um time de respeito.
Por falar nesses, Ricardo Duarte hoje completa 37 anos. Parabéns meu irmão! Embora eu vá continuar a dizer para todos que são 40 anos...sei que você não gosta da aproximação dos quarentinha e todo o peso do "Toque" que ele trás.
Amanhã estarei com dois desses meus irmãos...Marcelão e Ricardo. Dois churrascos opostos, mas com muita animação, violão, samba, rock, cerva e....amizade!
Amo vocês meus irmãos! De sangue e de coração!
Seguimos sempre juntos e com fé em Deus.
Vida que segue.
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