Uma das coisas que aproveito em minhas férias é a leitura e um reencontro com raízes do meu passado nem tão distante.
Pratiquei por muitos anos Kung Fu Hung Gar, Wu-shu e Tai-chi. Nessa época, no final dos anos 80, tive um encontro aprofundado com as filosofias orientais e toda a magia que o Taoismo e o Zen Budismo até hoje me fazem refletir.
Havia um conto taoísta de um autor japonês, que não me recordo quem foi, que falava sobre o desapego.
Vejam que interessante e me passem suas reflexões, para quem curtir:
"Um dia morreu o guardião de um mosteiro Zen. Para decidir quem seria a nova sentinela, o mestre convocou os discípulos e disse:
- O primeiro que resolver o problema que eu apresentarei assumirá o posto.
Então, numa mesa, que estava no centro da sala, colocou um vaso de porcelana muito raro, com uma rosa amarela de extraordinária beleza. E disse apenas:
Então, numa mesa, que estava no centro da sala, colocou um vaso de porcelana muito raro, com uma rosa amarela de extraordinária beleza. E disse apenas:
– Aqui está o problema!
Todos ficaram a olhar para a cena: o vaso belíssimo, de valor
inestimável, com a maravilhosa flor ao centro! O que representaria? O
que fazer? Qual o enigma? De repente, um dos discípulos saca da espada,
olha para o mestre, dirige-se para o centro da sala e… Zazzz! Com um só
golpe destruiu tudo.
– Você é o novo guardião. Não importa que o problema seja algo lindíssimo. Se for um problema, precisa ser eliminado".
Nenhum comentário:
Postar um comentário