domingo, 30 de setembro de 2018

Política e Amigos se misturam, mas não se excluem!

Quanto mais se aproximam as eleições mais o nosso país se assemelha à um campo de batalhas. Intolerância e ódio prevalecendo sobre o bom senso e a análise crítica.
As escolhas são difíceis e estão a cada ano piores, mas não podemos desistir de ideais e esperança em dias melhores.
Dias em que não se desfaça uma amizade por discordar da forma como cada um pensa. O que pensamos sobre política ou sobre liberdade não pode ofuscar o sentimento que temos uns pelos outros. Nossos amigos tem o direito até de pensar de forma equivocada sobre política, isso sim é democracia. O que não podemos permitir é a falta de sorrisos e abraços nesses dias complicados que vivemos.
Não defendo nenhuma bandeira, mas não concordo com essa onda de acusações, sejam elas fundamentadas ou infundadas. Não precisamos de culpados, e sim de diálogo.
Deveríamos estar nos perguntando ou ouvindo de nossos possíveis candidatos questões como: como promover a inclusão social? como fazer com que a camada mais pobre da população tenha acesso à alimentos orgânicos e saudável ou mesmo às energias limpas e alternativas? Como popularizar a energia solar fotovoltaica? Como eliminar a falta de acesso à água no sertão? Como fortalecer as maiores geradoras de empregos formais no país, as micro e pequenas empresas? Como fazer do SUS um exemplo de saúde pública em um país onde os funcionários pagos pelo Governo tem planos de saúde privados? Como inserir os jovens formalmente na nova economia aberta e inclusiva? Como promover uma política agrícola que beneficie pequenos produtores rurais sem se limitar ao PRONAF? Como enxugar a máquina pública e aumentar a sua eficiência? Como repensar a educação em tempos globalizados e de economia compartilhada? Como .....
Pois bem, qual é o motivo de não ouvirmos essas e outras perguntas vindas da grande mídia? Não deveria ser essa a linha de questionamentos para se pensar em um país melhor?
Como numa boa e velha mesa de bar, a política e os amigos podem sim se misturar. Mas nunca se excluírem. 
Bráulio Bessa traduziu bem esse sentimento em sua poesia com rapadura no vídeo abaixo:





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