domingo, 30 de março de 2014

Pensamento Ambiental #01


Quando falamos em desperdício, logo pensamos em perda, não aproveitamento, entre outros significados.
O uso de produtos de maneira exagerada e inadequada, a atitude de não usar os recursos já disponíveis, também é considerado desperdício. Ele pode ser tratado nos mais diversos campos da vida humana.

O que você acha de pensar em tudo aquilo que você pode mudar?

Fonte: Estudos na UCSEBRAE e na FGV On Line.

sábado, 22 de março de 2014

Minha opinião sobre a Copa

Tenho visto muitos comentários, muitas opiniões, muitas críticas e muita hipocrisia sobre a Copa do Mundo da FIFA no Brasil em 2014.
Quero fazer uma leitura isenta e apolítica do meu sentimento sobre a Copa. Ou ao menos isenta.
Mesmo sabendo da estratégia romana do "Pão e Circo", eu adoro futebol. Sempre adorei.
Quando pequeno minha família e amigos se reuniam para fazer festa, churrasco, confraternizações só para assistir todos juntos aos jogos da Copa pela televisão. Achava aquilo o máximo.
O mundo precisa dessa união. Desse sentimento de amizade. Sem banalizações ou qualquer tipo de violência, física ou moral.
O maior ganho de uma Copa do Mundo, independente de que país seja o campeão, é a união de pessoas que tem uma vida sempre atribulada. Como é bom estar com muitos amigos em plena terça ou quarta-feira, sem se preocupar com outras coisas. Pode ser um sentimento alienante? Pode ser. Mas é bom.
Não adianta levar o discurso para um lado político. Pois é sim uma conquista para o Brasil ter uma Copa aqui. Graças a esse evento podemos mostrar ao mundo as belezas que atraem investidores e novos recursos para financiar o que ludicamente protestamos nas ruas.
A pergunta que faço é: se tivéssemos hospitais, creches, escolas, estradas e tudo o mais....esses investimentos seriam justos?
E porque não os temos?
Do que adianta fazer protestos, dizer que preferimos hospitais, creches e escolas, se quando podemos, de fato, enumerar essas prioridades....não o fazemos?
Nenhum político pode fazer nada, de bom ou de ruim, se não for eleito.
Quem os elegem?
Quem são essas pessoas que detém o poder de colocar no alto escalão dos municípios, estados e do país outras pessoas que os representem e possuem o poder da caneta para fazer escolas, hospitais, creches, estradas e tantas coisas mais?
Do que adianta dizer IMAGINE NA COPA, se quando temos o momento certo de escolher e direcionar nosso futuro trocamos esse direito por tijolos, camisas, dinheiro e coisas de interesse próprio, que nunca permitirão construir hospitais, creches e escolas?
A Copa é culpada por isso?
A Copa é um evento capitalista sim. Mas quer resultado mais social que o efeito que gera nas pessoas de bem? Quer resultados mais justos que os investimentos que ela obriga que esses DONOS DAS CANETAS façam?
Obras de mobilidade e reformas de aeroportos estão ocorrendo no Brasil todo, isso fica. É pouco? Concordo. Mas se não fosse esse evento....nem isso teríamos.
Um evento pode ser a solução de nossos problemas? Não. Definitivamente.
Vai contribuir para a falta de infraestrutura pública de saúde e educação? Duvido.
Então sejamos honestos e menos hipócritas. Enquanto partidos políticos conduzem com maestria a opinião pública para protestos contra a Copa, ou melhor, contra outros partidos políticos, continuamos fornecendo para eles...o Circo. Na pura e essencial filosofia da Roma Antiga.
Esqueçamos "PÃO E CIRCO", embora em Roma, e vamos trocar por "AO CÉSAR O QUE É DE CÉSAR"!



domingo, 16 de março de 2014

Carta de Seattle, 1855


Hoje se celebra o Dia Nacional da Conscientização sobre as Mudanças Climáticas.
Tenho atualizado meus conhecimentos sobre sustentabilidade e lido algumas coisas sobre ecologia, quando me deparei com um texto muito atual, embora escrito em 1855. Trata-se da Carta de Seattle, ou apenas da carta que o Cacique Seathl (traduzido no inglês para Seattle), da tribo Dwamish, do Estado de Washington, escreveu ao Presidente dos Estados Unidos, Franklin Pierce, após o governo americano ter dado a entender que desejava adquirir o território da tribo.

Segue a carta que fala por si:

"O grande chefe de Washington mandou dizer que quer comprar a nossa terra. O grande chefe assegurou-nos também de sua amizade e de sua benevolência. Isto é gentil de sua parte, pois sabemos que ele não precisa da nossa amizade. Vamos pensar em sua oferta. Se não pensarmos, o homem branco virá com armas e tomará nossa terra. O grande chefe em Washington pode acreditar no que chefe Seatlle diz, com a mesma certeza com que os nossos irmãos brancos podem confiar na mudança das estações do ano. Minha palavra é como as estrelas, elas não empalidecem. Como podes comprar ou vender o céu, o calor da terra? Tal ideia é estranha. Nós não somos donos da pureza do ar ou do brilho da água. Como podes então comprá-los de nós? Decidimos apenas sobre coisas de nosso tempo. Toda esta terra é sagrada para meu povo. Cada folha reluzente, todas as praias de areia, cada véu de neblina nas florestas escuras, cada clareira e todos os insetos a zumbir são sagrados nas tradições e na crença de meu povo. Sabemos que homem branco não compreende nosso modo de viver. Para ele, um pedaço de terra é igual a outro. Porque ele é um estranho que vem de noite e rouba da terra tudo quanto necessita. A terra não é sua irmã, é sua inimiga, e depois de a esgotar, ele vai embora. Deixa para trás a cova de seu pai, sem remorsos. Rouba a terra dos seus filhos. Nada respeita. Esquece o cemitério dos antepassados e o direito dos filhos. Sua ganância empobrece a terra e deixa atrás só desertos. Tuas cidades são um tormento para os olhos do homem vermelho. Talvez seja assim por ser o homem vermelho um selvagem que nada compreende. Se eu decidir a aceitar, imporei uma condição. O homem branco deve tratar os animais como se fossem irmãos. Sou um selvagem e não compreendo que possa ser certo de outra forma. Vi milhares de bisões apodrecendo nas pradarias, abandonados pelo homem branco que os abatia a tiros disparados do trem. Sou um selvagem e não compreendo como um fumegante cavalo de ferro possa ser mais valioso do que um bisão que nós, os índios, matamos apenas para sustentar a nossa própria vida. O que é o homem sem os animais? Se todos os animais desaparecessem, os homens morreriam de solidão espiritual, porque tudo quanto acontece aos animais pode também afetar os homens. Tudo está relacionado entre si. Tudo quanto fere a terra fere também os filhos da terra".