quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Esconderijos do tempo - por Quintana

A vida são deveres que nós trouxemos para fazer em casa.
 Quando se vê,  já são seis horas: há tempo...  
    Quando se vê,  já é sexta-feira...  
        Quando se vê,  passaram sessenta anos…
        Agora, é tarde demais para ser reprovado...  
E se me dessem – um dia - uma outra oportunidade,
    eu nem olhava o relógio
        seguia sempre, sempre em frente…
    e iria jogando pelo caminho
         a casca dourada e inútil das horas”.

                                                 “Seiscentos e Sessenta e Seis”
                                                                     Mário Quintana
                                                         (Esconderijos do Tempo)
Fonte: Celso Merola, por e-mail.

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