domingo, 31 de outubro de 2010

A obrigatoriedade do voto no exterior depõe contra o processo democrático

É um absurdo essa obrigação de brasileiros residentes no exterior serem obrigados a votar para ter o direito de renovar seus passaportes.

Qual a democracia que queremos?

Vejam os exemplos no Japão:

Mãe de primeira viagem, a jovem Lilian Shinobu Fukuhara, 28 anos, enfrentou uma viagem de duas horas de trem-bala e o medo de passar mal para participar do segundo turno das eleições presidenciais no Japão. Grávida de nove meses, com previsão de nascimento para daqui a alguns dias.

Para Lilian, o voto não deveria ser obrigatório. “Confesso que vim mais por causa da exigência do comprovante de votação para atualizar os documentos e tirar um novo passaporte”, confessou.

Tatiane Saito, de 20 anos, deixou São Paulo e se mudou para o Japão com a família quando tinha um ano. Estudou sempre em escolas japonesas e não fala o idioma português. Em casa, com os pais, só se comunica em japonês. Do Brasil, ela só se lembra de um passeio que fez quando era criança.

Mesmo sem acompanhar a política brasileira – ou qualquer outro assunto do país natal –, Tatiane foi obrigada a participar do segundo turno das eleições. Acompanhada do irmão e dos pais, Mauro e Júlia, ela conta que foi muito difícil. “Foi complicado porque não leio português e não conheço os candidatos”, disse.


Fonte: Portal G1.

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